domingo, abril 16, 2023

Resenha: Supergirl: Woman of Tomorrow

Não sei bem o que me levou a comprar este livro (no formato (Comixology/Kindle). Provavelmente alguma crítica positiva. Esta história foi publicada entre 2021 e 2022 na forma de uma minissérie com oito partes e foi escrita por Tom King, um veterano roteirista da DC e Marvel que este ano foi anunciado como um dos arquitetos do novo Universo DC.


A trama básica da história é simples: Supergirl percorre o universo acompanhada de um jovem alienígena (Ruthye) na busca do vilão Krem que matou o pai de Ruthye e envenenou Krypto (o supercão). A narrativa em si é ambiciosa, com uma busca por profundidade e batalhas épicas.

A arte é boa, mas esquisita para o meu gosto. Me chamem de careta, mas meu gosto foi formado por Curt Swan, o desenhista clássico do Superman.

Uma amostra da arte

O primeiro problema é que a narração é feita pela Ruthye, que usa 20 palavras quando 3 bastariam. E num linguajar rebuscado. As primeiras duas ou três vezes até é engraçado, mas logo cansa. No decorrer da história melhora um pouco, mas volta a verborragia no final.

E aí temos um grande problema: como realmente termina a história? O texto é meio confuso e as imagens na página final são ambíguas. Para quem já leu e quer conferir (ou adora spoiller), aqui tem uma explicação que parece fazer sentido.

Entre um problema e outro a história é boa. Existem alguns contorcionismos para lidar com o grande problema do Superman & cia: a invulnerabilidade, mas acho que ficaram bons. Tem alguns momentos de extrema violência (explícita ou implícita), pois o vilão se alia a um grupo especializado em praticar extermínios. Tem também alguns momentos mais meigos, como a Supergirl ensinando Ruthye a lavar as mãos.

A maioria das críticas que eu vi são positivas, mas tem um número razoável de pessoas que simplesmente detestou.

Veredito: Continuo procurando uma história realmente boa com a Supergirl.


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