Com o lançamento do Vista, alguns nostalgistas desenterraram um vídeo promocional do Windows 386 realmente hilário. O vídeo está aqui; a indicação veio do OSNews. Alguns comentários adicionais neste blog.
Aproveito para relembrar um clássico.
terça-feira, janeiro 30, 2007
Vídeos Promocionais do Windows
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Adventure - Parte III
No post anterior tinhamos parado no sucesso obtido pela Sierra com as suas séries de aventuras. Vamos falar agora sobre o principal concorrente da Sierra, que levou ao que poderíamos chamar de "época de ouro" dos jogos de aventura.
Esta empresa surgiu com o nome de LuscaFilm Games e depois passou a se chamar LucasArts. Para os eventuais desligados, o Lucas no nome se refere a George Lucas famoso pelos filmes Star Wars e Indiana Jones. Ele vislumbrou o surgimento dos computadores como uma nova media para o entretedimento e resolveu fincar o pé neste mercado.
Embora a LucasFilm Games tenha gerado jogos de diversos gêneros, seus principais sucessos na década de 90 foram as aventuras. As aventuras da LucasFilm se destacavam a partir dos seus roteiros, muito bem bolados. A implementação contava com gráficos e sons impecáveis, aproveitando os avanços constantes do hardware (vídeos EGA e VGA, placas de som, drive de CD).
O primeiro sucesso foi provavelmente Indiana Jones e a Última Cruzada, baseada no filme. Embora os gráficos e sons ainda fosse toscos no PC, já apresentava uma interface gráfica característica, dispensando a digitação. A aventura seguinte com Indiana Jones foi uma das mais marcantes para mim. Indiana Jones and the Fate of Atlantis possui um rotiro primoroso e inédito (que chegou a ser considerado para um filme). Os gráficos VGA 256 cores e a trilha sonora propriciam a imersão do jogador no ambiente do jogo. A dificuldade dos problemas estava no ponto certo, pelo menos no meu caso.
Uma outra série bem sucedida foi a da Ilha dos Macacos. Em termos de imaginação e roteiro, considero o primeiro jogo da série (The Secret of Monkey Island) o melhor. Com um humor muito refinado, é baseado em uma das atrações dos parques da Disney (como os filmes Piratas do Caribe). O segundo jogo da série (Le Chuck´s Revenge) possui uma quantidade muito maior de ambientes e se encerra com um final estranho e polêmico. O terceiro jogo da série (The Curse of Monkey Island) saiu muito tempo depois e não contou com o produtor original (Ron Gilbert). O estilo gráfico e a interface de operação foram bastante alterados neste terceiro jogo, mas não tanto como no quarto (e até o momento o último) jogo da série. Escape from Monkey Island apresenta gráficos 3D ('Indispensável o Uso de Placa de Vídeo Aceleradora 3D' está em destaque na caixa). O estilo do jogo também mudou e a sequência de luta no final foi muito criticada pelos fans do jogo.
A LucasArts fez um monte de outras aventuras, entre as quais:
Para quem quiser ver a qualidade dos jogos daquilo que chamei de "época de ouro", o site ScummVM é dedicado a um interpretador para os jogos desta época. Além do interpretador, o site contem alguns jogos comerciais completos; Flight of the Amazon Queen é bem representativo dos jogos VGA.
Esta empresa surgiu com o nome de LuscaFilm Games e depois passou a se chamar LucasArts. Para os eventuais desligados, o Lucas no nome se refere a George Lucas famoso pelos filmes Star Wars e Indiana Jones. Ele vislumbrou o surgimento dos computadores como uma nova media para o entretedimento e resolveu fincar o pé neste mercado.
Embora a LucasFilm Games tenha gerado jogos de diversos gêneros, seus principais sucessos na década de 90 foram as aventuras. As aventuras da LucasFilm se destacavam a partir dos seus roteiros, muito bem bolados. A implementação contava com gráficos e sons impecáveis, aproveitando os avanços constantes do hardware (vídeos EGA e VGA, placas de som, drive de CD).
O primeiro sucesso foi provavelmente Indiana Jones e a Última Cruzada, baseada no filme. Embora os gráficos e sons ainda fosse toscos no PC, já apresentava uma interface gráfica característica, dispensando a digitação. A aventura seguinte com Indiana Jones foi uma das mais marcantes para mim. Indiana Jones and the Fate of Atlantis possui um rotiro primoroso e inédito (que chegou a ser considerado para um filme). Os gráficos VGA 256 cores e a trilha sonora propriciam a imersão do jogador no ambiente do jogo. A dificuldade dos problemas estava no ponto certo, pelo menos no meu caso.
Uma outra série bem sucedida foi a da Ilha dos Macacos. Em termos de imaginação e roteiro, considero o primeiro jogo da série (The Secret of Monkey Island) o melhor. Com um humor muito refinado, é baseado em uma das atrações dos parques da Disney (como os filmes Piratas do Caribe). O segundo jogo da série (Le Chuck´s Revenge) possui uma quantidade muito maior de ambientes e se encerra com um final estranho e polêmico. O terceiro jogo da série (The Curse of Monkey Island) saiu muito tempo depois e não contou com o produtor original (Ron Gilbert). O estilo gráfico e a interface de operação foram bastante alterados neste terceiro jogo, mas não tanto como no quarto (e até o momento o último) jogo da série. Escape from Monkey Island apresenta gráficos 3D ('Indispensável o Uso de Placa de Vídeo Aceleradora 3D' está em destaque na caixa). O estilo do jogo também mudou e a sequência de luta no final foi muito criticada pelos fans do jogo.
A LucasArts fez um monte de outras aventuras, entre as quais:
- Loom - uma aventura inovadora mas que não teve sucesso suficiente para ter continuações
- Manic Mansion e Day of the Tentacle - duas aventuras de Ron Gilbert que não tive a oportunidade de conhecer
- The Dig - uma aventura de ficção científica, baseada em um roteiro de Steven Spielberg. O jogo é um pouco prejudicado pela instabilidade da plataforma (DOS Extender) e por pistas muito estranhas para os problemas.
- Sam e Max Hit The Road - uma aventura muito louca, que teve uma continuação cancelada em 2004 pela LucasArts. Os projetistas estão lançando em capítulos um novo jogo com os personagens.
- Grim Fandango - a primeira aventura da LucasArts em 3D, apesar de ter sido um sucesso com a crítica suas vendas foram consideradas baixas pela LucasArts.
Para quem quiser ver a qualidade dos jogos daquilo que chamei de "época de ouro", o site ScummVM é dedicado a um interpretador para os jogos desta época. Além do interpretador, o site contem alguns jogos comerciais completos; Flight of the Amazon Queen é bem representativo dos jogos VGA.
quinta-feira, janeiro 18, 2007
Livros de Dezembro
Embora o tempo estivesse curto para postar, deu para ler alguns livros.
O primeiro foi Fifth Planet, um livro obscuro de Fred e Geoffrey Hoyle. Fred Hoyle foi um astrônomo famoso e autor de um clássico da ficção científica - The Black Cloud. Em Fifth Planet, escrito em conjunto com o filho Geoffrey, aparecem alguns pontos em comum com The Black Cloud: cientistas ganhando espaço no governo, a Inglaterra em destaque no mundo e o contato com uma inteligência extra-terrestre. O livro foi escrito no começo dos anos 60 e a guerra fria tem um certo destaque que hoje soa estranho. No final das contas, uma leitura bem agradável.
Em seguida reli The Dain Curse, de Dashiell Hammett. Hammett é famoso por ser um dos "pais" das histórias de detetive americanas, seu livro mais famoso é o Falcão Maltes. Em The Dain Curse, o detetive (chamado apenas de The Continenal Op), se envolve com uma série de mortes em torno da enigmática Gabrielle Leggett. Uma boa história, com um ótimo final.
Aproveitando o embalo, reli The Thin Man (em português, O Homem Magro), também de Dashiell Hammet. É um livro estranho, a começar pelo Thin Man do título. Embora exista uma semelhança física com o autor e em uma série de televisão baseada no livro tenha associado este nome ao detetive, na história ele é o principal suspeito de um crime e só surge no final (não vou entrar em mais detalhes para não revelar a trama). O detetive é um investigador aposentado, casado com uma mulher muito mais nova. Ambos passam a maior parte do tempo bebendo. A maioria dos personagens são bastante complexos, com comportamentos excêntricos. O livro contem algumas páginas reproduzindo o relato de uma história real de canibalismo que nada tem a ver com mistério.
O primeiro foi Fifth Planet, um livro obscuro de Fred e Geoffrey Hoyle. Fred Hoyle foi um astrônomo famoso e autor de um clássico da ficção científica - The Black Cloud. Em Fifth Planet, escrito em conjunto com o filho Geoffrey, aparecem alguns pontos em comum com The Black Cloud: cientistas ganhando espaço no governo, a Inglaterra em destaque no mundo e o contato com uma inteligência extra-terrestre. O livro foi escrito no começo dos anos 60 e a guerra fria tem um certo destaque que hoje soa estranho. No final das contas, uma leitura bem agradável.
Em seguida reli The Dain Curse, de Dashiell Hammett. Hammett é famoso por ser um dos "pais" das histórias de detetive americanas, seu livro mais famoso é o Falcão Maltes. Em The Dain Curse, o detetive (chamado apenas de The Continenal Op), se envolve com uma série de mortes em torno da enigmática Gabrielle Leggett. Uma boa história, com um ótimo final.
Aproveitando o embalo, reli The Thin Man (em português, O Homem Magro), também de Dashiell Hammet. É um livro estranho, a começar pelo Thin Man do título. Embora exista uma semelhança física com o autor e em uma série de televisão baseada no livro tenha associado este nome ao detetive, na história ele é o principal suspeito de um crime e só surge no final (não vou entrar em mais detalhes para não revelar a trama). O detetive é um investigador aposentado, casado com uma mulher muito mais nova. Ambos passam a maior parte do tempo bebendo. A maioria dos personagens são bastante complexos, com comportamentos excêntricos. O livro contem algumas páginas reproduzindo o relato de uma história real de canibalismo que nada tem a ver com mistério.
terça-feira, janeiro 16, 2007
Resoluções de Ano Novo
Até me assustei quando vi a data do post anterior; os motivos para a ausência são os de sempre: trabalho e família.
Para começar um ano, nada como um conjunto de resoluções. Acho que muitos desenvolvedores se identificaram com elas:
Para começar um ano, nada como um conjunto de resoluções. Acho que muitos desenvolvedores se identificaram com elas:
- Instalar e usar um sistema de controle de versão
- Fazer até o fim pelo menos um dos "programas maravilhosos" que eu invento quando estou longe do micro
- Aprender direito e usar Python
- Continuar ignorando Perl e PHP
- Não trabalhar mais que 60 horas por semana
- Não ficar 30 dias sem colocar um post no blog
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