Fechando esta série, um DVD com um filme do Jackie Chan e um de Jet Li. Comento aqui apenas o de Jackie Chan.
O Grande Mestre Invencível ("Drunken Master II", 1994)
domingo, fevereiro 27, 2011
domingo, fevereiro 20, 2011
Filmes de Jackie Chan em Oferta - Parte 2
Continuando os meus comentários sobre os DVDs "Duplex" com filmes de Jackie Chan, aqui temos um segundo DVD.
domingo, fevereiro 13, 2011
Filmes de Jackie Chan em Oferta - Parte 1
Quando se fala em Jackie Chan provavelmente se pensa nos filmes que ele fez em Hollywood a partir do final dos anos 90 (como "A Hora do Rush" e "Correr ou Bater". Entretanto ele tem uma longa carreira, estrelando filmes em Hong Kong desde o final dos anos 70. Alguns destes filmes são facilmente encontrados nas pilhas de ofertas, no formato "Duplex" (dois filmes em um DVD), por preços como R$12,99.
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
CI555: Concurso de Projetos
Está sendo organizado um concurso internacional de projetos com o 555. O site do concurso é http://www.555contest.com/
O concurso tem 5 categorias e uma lista muito grande de prêmios.
Notícia vista no grupo do Garoa HackerSPace.
O concurso tem 5 categorias e uma lista muito grande de prêmios.
Notícia vista no grupo do Garoa HackerSPace.
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Como Derrotar a Apple
A Apple conseguiu nos últimos anos dominar* três mercados: os portable media players (PMP) com os iPODs, os smartphones com o iPhone e, mais recentemente, os tablets com o iPad. Existe uma impressão muito generalizada de que a Apple é imbatível nestes mercados e permanecerá assim por muito tempo. Neste post me arrisco a sugerir uma estratégia para os concorrentes da Apple reverterem esta situação.
* quando falo em domínio não me refiro obrigatoriamente a ter a maior fatia do mercado, mas sim a estar liderando a evolução dos produtos e sendo a referência de facto para as comparações.
Um Pouco de Marketing de Produto
Um dos fatos curiosos na minha vida profissional foi uma curta passagem pela função de Marketing de Produto. Isto incluiu um treinamento básico sobre o assunto. Entre outras coisas interessantes, aprendi que os mercados estáveis tendem a se polarizar entre dois concorrentes (o líder e o desafiante). Um corolário disto é que a pior situação para uma empresa é ocupar a terceira posição. Nem tudo está perdido para ela, existe uma estratégia muito interessante: dividir o mercado em dois, de forma a ser líder de um dos "novos" mercados.
Por exemplo, vamos supor que uma empresa fabrique "rebimbelas" e esteja mal posicionada no mercado como um todo. Examinando a sua participação, a empresa descobre que ela é preferida entre os clientes que usam profissionalmente rebimbelas. O empresa passa então a se pronunciar como a lider das "rebimbelas profissionais"; todas as decisões de produto e marketing são tomadas para reforçar esta posição. O mais bonito disto é que a liderança deste "novo" mercado acaba influenciando as decisões de compra também no outro mercado (i.e., muitos amadores começam a se interessar pelo 'líder das rebimbelas profissionais").
Mas o que tem isto a ver com os concorrentes da Apple em um mercado longe de estável? Que pode ser melhor se diferenciar do que tentar ser "mais Apple que a Apple". Isto pode ser particularmente efetivo, já que a Apple tem se mostrado pouco flexível, com Steve Jobs vetando com veemência diversas características possíveis para os produtos.
Vamos ver como esta ideia se aplicaria nos três mercados dominados pela Apple.
Personal Media Players (iPod)
Este me parece ser o mercado mais difícil de "arrancar" da Apple, principalmente pela grande variedade de produtos que ela oferece. Outro trunfo da Apple é a loja iTunes, para a qual é muito difícil se montar um alternativa. Os possíveis concorrentes parecem perceber isto e não vemos muitos nomes conhecidos se arriscando a desafiar a Apple (a exceção é a Microsoft com o Zune). Quem eu acho que poderia se aventurar aqui é a Amazon, que já tem uma grande loja de músicas, talvez com um modelo diferenciado de comunicação (como o Whispernet usado no Kindle).
SmartPhones (iPhone)
Este é o mercado em que a Apple já perdeu parte do seu domínio. A RIM já vem posicionando com sucesso os BlackBerries como smartphones coorporativos. Se o lema dos iPhones é "there is an App for that", o dos Androids parece ser "there is a device with that". Enquanto que a Apple comercializa praticamente um único modelo, você encontra Androids baratos e caros, com e sem teclado físico, etc. E a maioria deles permite o uso de cartões SD e possui bateria substituível pelo usuário, duas heresias na religião do iPhone.
Tablets (iPad)
Neste mercado a Apple saiu na frente e possivelmente tem um ano de vantagem (o que só confirmaremos quando detalhes sobre o iPad 2 forem anunciados). Um outro trunfo da Apple parece ser um preço muito competitivo (o principal concorrente disponível no momento, o Galaxy Tab, tem praticamente o mesmo preço). Entretanto, o iPad apresenta no momento as mesmas fraquezas que o iPhone e será preciso muita coragem da Apple para mudar isto (será que o iPad 2 virá com slot SD e porta HDMI?). Um ponto que eu gostaria de ver explorado são tamanhos e formatos alternativos. Já vi várias referências elogiosas à portabilidade do Galaxy Tab (com tela de 7") em relação ao iPad (com tela de 10"). É claro que isto se dá às custas da usabilidade de outras aplicações, mas a engenharia está em procurar os compromissos.
Concluindo
A Apple conseguiu a sua posição de líder principalmente pela qualidade de seus produtos. Seus concorrentes, entretanto, precisam fazer melhor do que tentar copiar esta qualidade. Eles precisam oferecer alternativas que distinguam os seus produtos. E mesmo que isto não dê resultado, pelo menos deixarão as coisas mais interessantes para nós.
* quando falo em domínio não me refiro obrigatoriamente a ter a maior fatia do mercado, mas sim a estar liderando a evolução dos produtos e sendo a referência de facto para as comparações.
Um Pouco de Marketing de Produto
Um dos fatos curiosos na minha vida profissional foi uma curta passagem pela função de Marketing de Produto. Isto incluiu um treinamento básico sobre o assunto. Entre outras coisas interessantes, aprendi que os mercados estáveis tendem a se polarizar entre dois concorrentes (o líder e o desafiante). Um corolário disto é que a pior situação para uma empresa é ocupar a terceira posição. Nem tudo está perdido para ela, existe uma estratégia muito interessante: dividir o mercado em dois, de forma a ser líder de um dos "novos" mercados.
Por exemplo, vamos supor que uma empresa fabrique "rebimbelas" e esteja mal posicionada no mercado como um todo. Examinando a sua participação, a empresa descobre que ela é preferida entre os clientes que usam profissionalmente rebimbelas. O empresa passa então a se pronunciar como a lider das "rebimbelas profissionais"; todas as decisões de produto e marketing são tomadas para reforçar esta posição. O mais bonito disto é que a liderança deste "novo" mercado acaba influenciando as decisões de compra também no outro mercado (i.e., muitos amadores começam a se interessar pelo 'líder das rebimbelas profissionais").
Mas o que tem isto a ver com os concorrentes da Apple em um mercado longe de estável? Que pode ser melhor se diferenciar do que tentar ser "mais Apple que a Apple". Isto pode ser particularmente efetivo, já que a Apple tem se mostrado pouco flexível, com Steve Jobs vetando com veemência diversas características possíveis para os produtos.
Vamos ver como esta ideia se aplicaria nos três mercados dominados pela Apple.
Personal Media Players (iPod)
Este me parece ser o mercado mais difícil de "arrancar" da Apple, principalmente pela grande variedade de produtos que ela oferece. Outro trunfo da Apple é a loja iTunes, para a qual é muito difícil se montar um alternativa. Os possíveis concorrentes parecem perceber isto e não vemos muitos nomes conhecidos se arriscando a desafiar a Apple (a exceção é a Microsoft com o Zune). Quem eu acho que poderia se aventurar aqui é a Amazon, que já tem uma grande loja de músicas, talvez com um modelo diferenciado de comunicação (como o Whispernet usado no Kindle).
SmartPhones (iPhone)
Este é o mercado em que a Apple já perdeu parte do seu domínio. A RIM já vem posicionando com sucesso os BlackBerries como smartphones coorporativos. Se o lema dos iPhones é "there is an App for that", o dos Androids parece ser "there is a device with that". Enquanto que a Apple comercializa praticamente um único modelo, você encontra Androids baratos e caros, com e sem teclado físico, etc. E a maioria deles permite o uso de cartões SD e possui bateria substituível pelo usuário, duas heresias na religião do iPhone.
Tablets (iPad)
Neste mercado a Apple saiu na frente e possivelmente tem um ano de vantagem (o que só confirmaremos quando detalhes sobre o iPad 2 forem anunciados). Um outro trunfo da Apple parece ser um preço muito competitivo (o principal concorrente disponível no momento, o Galaxy Tab, tem praticamente o mesmo preço). Entretanto, o iPad apresenta no momento as mesmas fraquezas que o iPhone e será preciso muita coragem da Apple para mudar isto (será que o iPad 2 virá com slot SD e porta HDMI?). Um ponto que eu gostaria de ver explorado são tamanhos e formatos alternativos. Já vi várias referências elogiosas à portabilidade do Galaxy Tab (com tela de 7") em relação ao iPad (com tela de 10"). É claro que isto se dá às custas da usabilidade de outras aplicações, mas a engenharia está em procurar os compromissos.
Concluindo
A Apple conseguiu a sua posição de líder principalmente pela qualidade de seus produtos. Seus concorrentes, entretanto, precisam fazer melhor do que tentar copiar esta qualidade. Eles precisam oferecer alternativas que distinguam os seus produtos. E mesmo que isto não dê resultado, pelo menos deixarão as coisas mais interessantes para nós.
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Retrospectiva (Muito Pessoal) de 2010
2010 foi mais um daqueles anos que parecia ter passado em um piscar dos olhos sem deixar muita coisa... até que eu comecei a pensar neste post. Foi aí que eu percebi que eu fiz várias coisas e que várias mudanças se passaram na minha vida. O que parecia ser um ano predominantemente frustante talvez tenha sido um ponto de inflexão.
Obs.: Se este post parece meio fora de época é porque ficou "emperrado" desde o início do ano.
Família
Em 2010 continuamos a nos adaptar à perda do meu irmão, que faleceu em 2009. É um situação muito complicada: de um lado sentimos a necessidade de passar mais tempo juntos, mas por outro as reuniões trazem as lembranças e com elas um pouco de tristeza.
A minha filha casou no final de 2009 (não, ainda não sou avô!). Como meu filho já tem 20 anos e "vida própria", cada vez mais eu e minha esposa ficamos sozinhos. Com isto a casa parece estar ficando grande... Estamos aos poucos nos adaptando a isto e aproveitando para começar a viajar (coisa que fizemos pouco no passado, pois fomos agraciados com a nossa filha com um ano de casados).
Vida Profissional
"Frustrante" era o termo que eu usava até o começo de dezembro para definir o ano de 2010 do ponto de vista profissional. Alguns projetos muito interessantes "encravaram" na hora da implantação (teve um deles que até foi cancelado depois de pronto). Outros projetos se arrastaram por semanas e meses na fase de definição. Teve ainda algumas tensões e surpresas desnecessárias nas implantações.
Entretanto, na hora que comecei a listar mentalmente tudo isto, percebi que fizemos muita coisa (mesmo que nem tudo já esteja rodando nos clientes). Ideias que antes estavam apenas nas nossas cabeças ou no papel foram implementadas.
Hobbies
Acabou faltando tempo para fazer uma parte significativa do que eu gostaria. Isto não significa, entretanto, que eu tenha feito muito pouco. Deu para me divertir um pouco com eletrônica, livros, música e filmes. Acumulei mais alguns "brinquedos", que espero usufruir em 2011.
Tecnologia
As principais ocorrências na área de tecnologia (na minha visão, é claro) foram relativas a sistemas portáteis.
O sistema Android se firmou. Apesar do relativo fracasso do "Google Phone", as opções de aparelho se multiplicaram e tudo indica que ele está ultrapassando o iOS em participação de mercado.
Outro produto que fez sucesso foi o Kindle. E junto com ele os e-books. Não está claro ainda se Apple e Google conseguirão tirar mercado da Amazom, mas os e-books e seus leitores vieram para ficar.
Muita gente fala que 2010 foi o "ano do tablet". A ideia é antiga, mas o iPad foi o primeiro dispositivo a conquistar usuários em grande número e reinou praticamente sem concorrentes. 2011 está começando com um anúncio de tablet após o outro, o mercado deverá se definir um pouco no final do primeiro trimestre (quando os modelos anunciados estiverem à venda e a Apple tiver anunciado e talvez vendendo a segunda geração do iPad).
Obs.: Se este post parece meio fora de época é porque ficou "emperrado" desde o início do ano.
Família
Em 2010 continuamos a nos adaptar à perda do meu irmão, que faleceu em 2009. É um situação muito complicada: de um lado sentimos a necessidade de passar mais tempo juntos, mas por outro as reuniões trazem as lembranças e com elas um pouco de tristeza.
A minha filha casou no final de 2009 (não, ainda não sou avô!). Como meu filho já tem 20 anos e "vida própria", cada vez mais eu e minha esposa ficamos sozinhos. Com isto a casa parece estar ficando grande... Estamos aos poucos nos adaptando a isto e aproveitando para começar a viajar (coisa que fizemos pouco no passado, pois fomos agraciados com a nossa filha com um ano de casados).
Vida Profissional
"Frustrante" era o termo que eu usava até o começo de dezembro para definir o ano de 2010 do ponto de vista profissional. Alguns projetos muito interessantes "encravaram" na hora da implantação (teve um deles que até foi cancelado depois de pronto). Outros projetos se arrastaram por semanas e meses na fase de definição. Teve ainda algumas tensões e surpresas desnecessárias nas implantações.
Entretanto, na hora que comecei a listar mentalmente tudo isto, percebi que fizemos muita coisa (mesmo que nem tudo já esteja rodando nos clientes). Ideias que antes estavam apenas nas nossas cabeças ou no papel foram implementadas.
Hobbies
Acabou faltando tempo para fazer uma parte significativa do que eu gostaria. Isto não significa, entretanto, que eu tenha feito muito pouco. Deu para me divertir um pouco com eletrônica, livros, música e filmes. Acumulei mais alguns "brinquedos", que espero usufruir em 2011.
Tecnologia
As principais ocorrências na área de tecnologia (na minha visão, é claro) foram relativas a sistemas portáteis.
O sistema Android se firmou. Apesar do relativo fracasso do "Google Phone", as opções de aparelho se multiplicaram e tudo indica que ele está ultrapassando o iOS em participação de mercado.
Outro produto que fez sucesso foi o Kindle. E junto com ele os e-books. Não está claro ainda se Apple e Google conseguirão tirar mercado da Amazom, mas os e-books e seus leitores vieram para ficar.
Muita gente fala que 2010 foi o "ano do tablet". A ideia é antiga, mas o iPad foi o primeiro dispositivo a conquistar usuários em grande número e reinou praticamente sem concorrentes. 2011 está começando com um anúncio de tablet após o outro, o mercado deverá se definir um pouco no final do primeiro trimestre (quando os modelos anunciados estiverem à venda e a Apple tiver anunciado e talvez vendendo a segunda geração do iPad).
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Bing "Copia" Resultados do Google: Ruminações Sobre as "Máquinas de Busca"
Uma polêmica que se espalhou ontem nas teias da internet foi a acusação da Google de que a Microsoft estaria copiando seus resultados no Bing.
Para demonstrar isto, a Google criou uma centena de falsas páginas de resultados para buscas esdrúxulas. Inicialmente as páginas de resultado do Google e Bing eram bem diferentes. Em seguida, a Google colocou um bando de gente usando o IE com o Bing Toolbar e a ferramenta Sites Sugeridos para fazer estas buscas esdrúxulas no Google. Após algum tempo, as buscas foram refeitas no Bing e os resultados para cerca de dez delas tinham ficado mais parecidos com o do Google.
A Microsoft estaria copiando os resultados do Google no Bing?
Não custa lembrar como funcionam as "Máquinas de Busca". Existem basicamente três passos:
Embora os algoritmos de seleção e ordenação sejam literalmente segredos industriais, existem duas informações que claramente são utilizadas: as referências entre as páginas e os acessos feitos. Tanto Google como Microsoft coletam (com a permissão do usuário) informações sobre a navegação do usuário. Afinal, quem melhor que o usuário para escolher qual a resposta mais relevante?
O que parece ser a novidade no caso é que a Microsoft estaria registrando as atividades de busca feitas com o Google e as utilizando para melhorar os seus resultados (algo que a Microsoft não confirma nem nega). Se você concorda com a Microsoft utilizar a sua navegação para melhorar a qualidade das respostas das buscas, faz sentido reclamar disto? Faz sentido a Google reclamar deste comportamento?
Nas primeiras reações da Google ela tentou direcionar a questão para o "copiar" versus "criar". Me parece uma discussão irrelevante neste contexto. Ousaria até dizer que a iniciativa da Microsoft (se real) é criativa (ou será que a Google já fazia isto?). E em termos de cópia as duas empresas tem um histórico repleto de polêmicas.
Links:
http://www.theregister.co.uk/2011/02/01/google_accuses_microsoft_of_copying_its_search_results/
http://www.osnews.com/story/24355/Google_Accuses_Bing_of_Stealing_Its_Search_Results
Para demonstrar isto, a Google criou uma centena de falsas páginas de resultados para buscas esdrúxulas. Inicialmente as páginas de resultado do Google e Bing eram bem diferentes. Em seguida, a Google colocou um bando de gente usando o IE com o Bing Toolbar e a ferramenta Sites Sugeridos para fazer estas buscas esdrúxulas no Google. Após algum tempo, as buscas foram refeitas no Bing e os resultados para cerca de dez delas tinham ficado mais parecidos com o do Google.
A Microsoft estaria copiando os resultados do Google no Bing?
Não custa lembrar como funcionam as "Máquinas de Busca". Existem basicamente três passos:
- Coletar informações sobre as páginas existentes na internet (web crawling)
- Indexar as páginas pelas suas palavras chaves
- Fazer a busca, procurando as palavras chaves fornecidas pelo usuário nos índices e selecionando e ordenando as páginas correspondentes
Embora os algoritmos de seleção e ordenação sejam literalmente segredos industriais, existem duas informações que claramente são utilizadas: as referências entre as páginas e os acessos feitos. Tanto Google como Microsoft coletam (com a permissão do usuário) informações sobre a navegação do usuário. Afinal, quem melhor que o usuário para escolher qual a resposta mais relevante?
O que parece ser a novidade no caso é que a Microsoft estaria registrando as atividades de busca feitas com o Google e as utilizando para melhorar os seus resultados (algo que a Microsoft não confirma nem nega). Se você concorda com a Microsoft utilizar a sua navegação para melhorar a qualidade das respostas das buscas, faz sentido reclamar disto? Faz sentido a Google reclamar deste comportamento?
Nas primeiras reações da Google ela tentou direcionar a questão para o "copiar" versus "criar". Me parece uma discussão irrelevante neste contexto. Ousaria até dizer que a iniciativa da Microsoft (se real) é criativa (ou será que a Google já fazia isto?). E em termos de cópia as duas empresas tem um histórico repleto de polêmicas.
Links:
http://www.theregister.co.uk/2011/02/01/google_accuses_microsoft_of_copying_its_search_results/
http://www.osnews.com/story/24355/Google_Accuses_Bing_of_Stealing_Its_Search_Results
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