terça-feira, março 15, 2022

Dois anos de "quarentena"...

Exatamente um ano atrás eu "comemorei" o primeiro ano de quarentena. Passado mais um ano, é hora de relembrar um pouco e pensar no que pode vir para a frente.

A sede física da empresa se foi, cansamos de pagar aluguel (e outras contas) por um local que não mais usávamos. Muito mais triste foi a morte (não relacionada à pandemia) da secretária que eu mencionei no post anterior. Um dos efeitos cruéis da pandemia foi impedir de nos despedir das pessoas que se foram.

O tempo dedicado ao trabalho formal permanece reduzido. A "infraestrutura" para o trabalho está melhor (não estou mais usando direto a mesa da sala de jantar).  As reuniões remotas são agora mais eficientes, parece que conseguimos aprender isso. O ritmo das leituras, estudos e brincadeiras continuam oscilando um pouco. Continuo sem ter uma rotina fixa e o sono continua alterado.

Apesar de ignorância, incompetência e má-fé, a maioria dos brasileiros está vacinada. A partir do final do ano passado a variante Omicron se tornou preponderante. As consequências graves desta variante são menos prováveis, mas ela é mais transmissível levando a um aumento das hospitalizações e mortes. Aparentemente esta "onda" está passando. Aliás, eu diria que "onda" só se aplica ao Brasil nestes último seis meses, antes disso não tivemos variações tão grandes como outros países.

Em agosto do ano passado me arrisquei a uma viagem internacional para ver os filhos e conhecer pessoalmente o neto (outra coisa angustiante foi acompanhar a gravidez e o parto por mensagens no WhatsApp). Foi bastante estranho ver que a Holanda estava (na ocasião) muito próxima da vida normal (máscaras obrigatórias só no transporte coletivo). Depois que estive lá o governo relaxou ainda mais os cuidados, voltou ao lockdown no final do ano e vem relaxando as medidas novamente.

Entre vacinação, menor letalidade da Omicron e o cansaço das pessoas existe a tendência de aqui também as medidas serem relaxadas. Ouso dizer que, salvo o surgimento de uma nova variante que leve a um novo pico de casos, na metade do ano as pessoas vão voltar a se comportar como antes da pandemia, aceitando como se fossem inevitáveis os casos de internação e morte.


2 comentários:

Mna disse...

Bom resumo e parabéns pela viagem para conhecer o neto. Já me tinha perguntado sobre isso...

Manuel Guerreiro disse...

Bom resumo e parabéns pela viagem para conhecer o neto. Já me tinha perguntado sobre isso...