domingo, maio 24, 2020

Crítica: The Valhalla Murders (Os Assassinatos de Valhalla)

The Valhalla Murders é uma série policial islandesa (até o momento só com uma temporada) que você encontra na Netflix.



A base da série não é original: a polícia investiga uma série de mortes aparentemente feitas pelo mesmo assassino. Tem as referencias inevitáveis a técnicas de investigação e computação, mas num tom bem moderado. A enfase é na interação entre as pessoas.

A protagonista, Kata, acaba de ser preterida em uma promoção que contava como certa. Separada do marido, teme que o filho esteja se envolvendo com más companhias. Para ajudar no caso, a polícia chama um detetive da Noruega, A relação conturbada de Arnar com a sua família religiosa e a sua ligação com o chefe de polícia serão apresentadas durante a temporada.

Os dois policias, Kata e Arnar, me pareceram meio trapalhões. Quem está acostumado com as séries americanas vai estranhar os dois adentrando locais perigosos apenas com uma lanterna. Aparentemente policiais islandeses não andam armados, quando Kata precisa de uma arma tem que solicitar uma senha à central para abrir um cofre na viatura...

O desenrolar da trama não é surpreendente. No lado positivo, respeita a inteligencia de quem assiste, não perdendo tempo em longas explicações. Os personagens fogem um pouco dos esteriótipos; o melhor momento de investigação é feito pelo chefe da polícia da cidadezinha onde fica Valhalla, que inicialmente parecia ser burro e preguiçoso.

O que me impressionou mais foi a fotografia. A paisagem gelada da Islândia é bem aproveitada em tomadas abertas e tem diversas ocasiões onde a câmera trabalha ativamente para transmitir emoções ao espectador.

Veredito: recomendada.

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