domingo, maio 05, 2019

Crítica: Flag in Exile

Continuando a leitura da saga de Honor Harrington, um livro que retorna o ritmo que tinha decaído no anterior (que eu critiquei aqui).


Spoiller alert: esta crítica referencia parcialmente o desfecho do livro anterior.

Recordando, esta série de ficção científica acompanha as aventuras (e desventuras) de uma oficial da RMN, a "Marinha Real Manticoriana" (onde temos naves espaciais ao invés de navios).  David Weber é o autor da série, inspirada pelas aventuras de Horation Hornblower escritas por C. S. Forester.

Ao final do livro anterior, Honor sai da ativa da RMN. Neste livro Honor é governante de uma província no sistema Grayson, um título que ela recebeu pelo seu empenho na defesa do sistema contra os ataques dos principais antagonistas da séria, a Republica do Povo de Haven (conforme narrado no segundo livro da série).

Grayson é um sistema tradicionalista, e a presença de uma mulher governante, militar e seguidora de uma religião diferente gera uma forte reação politica, religiosa e popular. Como se não bastasse, Honor financia um empreendimento para utilizar a tecnologia mais avançada de Mantiorian na construção de cúpulas protetoras.

Ao mesmo tempo em que conservadores radicais de Grayson apelam para conspiração e sabotagem para desacreditar Honor, a República do Povo de Haven arma secretamente um novo ataque a Grayson. Devido à expansão da fronteira da guerra entre Maticorian e Haven, as naves manticorianas saem de Grayson, deixando a defesa por conta da inexperiente marinha local (o que leva Honor a ser alistada como Almirante).

O resultado é um livro que junta bastante movimentação e ação (incluindo mais uma intensa batalha espacial) com intriga política. Ainda sobra tempo para prosseguir no desenvolvimento da personagem e das estruturas políticas de Haven e Grayson.

Veredito: Recomendado (mas tem que ler os livros anteriores antes).

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