domingo, maio 12, 2019

Crítica: Thor Masterworks Vol 6

Continuando a minha leitura das histórias antigas do Thor, chego ao volume 6 com as revistas de junho de 67 a maio de 68.



Uma questão discutida na introdução, e que vemos também nos filmes do MCU, é o local das aventuras: Terra ou Asgard? Os próprios Stan Lee e Jack Kirby não estavam convencidos de um lado nem de outro. Desta forma as duas localidades se alternam ao longo das aventuras.

Neste período se encerra a tira secundária da revista, "Tales of Asgard", que passa a ser substituída pelas aventuras dos Inumanos (não incluídas neste volume). O arco de despedida se estende por várias revistas e tem algumas surpresas para o leitor.



A atede Jack Kirby é lendária, e os esboços a lápis das capas no final desta coletânea são maravilhosos.

As histórias são típicas da dupla Stan Lee / Jack Kirby (o quanto cada um contribui é motivo de muita discussão). São histórias grandiosas, muitas vezes esticadas por vários números da revista e resolvidas de forma às vezes abrupta. Novos poderes podem surgir a qualquer momento e nunca mais serem mencionados.



Adversários dignos do Deus do Trovão não são fáceis, mesmo o Super Skrull não dura mais que uma revista. Daí a surpresa de ver a luta com o "Circo do Crime" se estender, mesmo tendo (mais uma vez) seus poderes retirados pelo pai. Mas a maior parte das histórias deste volume se referem a ameaças vindo de Asgard (a própria luta com o Super Skrull é resultado de maquinações de Loki).

Veredito: Recomendado.

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