quinta-feira, janeiro 03, 2013

Leitor RFID YET-125K: Introdução

Este post e os próximos serão sobre um leitorzinho de RFID que eu comprei na Tato. Nesta introdução vou falar um pouco sobre o que é RFID.


Indo direto ao ponto, RFID consiste em fazer uma identificação através de uma comunicação por rádio frequência. Embora venha evoluindo bastante, é uma tecnologia que sofre de um grande mal: o exagero.

Provavelmente você já ouviu ou leu mais de uma história sobre como o RFID vai matar o código de barras e permitir que as suas compras de supermercado sejam registradas simplesmente passando o carrinho pelo caixa. Acredite, isto ainda não é viável na prática.

A identificação lida em um sistema de RFID está no que chamamos de tag. No coração do tag normalmente temos um circuito integrado que contém o rádio, o processador que implementa o protocolo e a memória onde está guardada a identificação. Em uma denominação não muito acurada, falamos que um tag é passivo quando ele não tem uma fonte de energia própria. Os tags passivos precisam usar a energia recebida nas transmissões do leitor para fazer as suas próprias transmissões. Obviamente, isto limita fortemente a capacidade de processamento e o alcance de leitura deste tipo de tag. Tags ativos possuem uma bateria ou outra fonte de alimentação.

Na sua forma mais simples, o tag possui uma identificação fixa, gravada na fábrica. Tags mais sofisticados possuem memórias maiores e que podem ser tanto lidas como escritas via RF. Várias frequências e protocolos são usados no RFID. Nos protocolos mais simples, é suposto que um único tag está no alcance do leitor. Sistemas mais sofisticados permitem a presença e identificação de vários tags "simultaneamente"no alcance do leitor. Isto requer mecanismos para evitar e tratar a colisão (transmissão simultânea por dois tags, o que impede a comunicação).

O leitor e tags que vou usar aqui são extremamente simples. A frequência de operação é de 125 KHz, o alcance é de alguns centímetros e não é suportado mais de um tag no alcance do leitor. Os tags, que no meu caso estão em cartões e chaveiros, possuem um identificação fixa de 32 bits.



No próximo post vamos colocar o leitor para funcionar, conectando-o a um PC.

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