Mas um livro da série "Discworld", onde a terra é plana mas não é chata! Confesso que demorei um pouco para começar a ler esse livro por ter lido uma crítica que dizia ser o mais fraco da série, mas a verdade é que um livro fraco de Terry Pratchett é melhor que muita coisa.
O mote deste livro é o surgimento da indústria cinematográfica em Discworld. Como de costume a "tecnologia" é bizarra: alquimistas criaram a película (altamente explosiva), demônios pintam as cenas e salamandras fornecem a luz para projeção (este livro é considerado o primeiro da subsérie "revolução industrial"). A trama em si não me interessou muito e o desfecho foi anticlimático para mim. O livro é repleto de piadas, várias muito boas, nomes gozados para coisas e referências a filmes e tropes. O contraste entre a mágica "hollywoodiana" e a dos magos é interessante.
Mas o que se sobressai mesmo são certos personagens:
- Victor, o aprendiz de mago (que não se forma porque concluiu que é melhor ser aprendiz) que se torna um astro.
- Cut-me-own-Throat Dibbler, o vendedor de "salsicha-no-pão" que se torna o principal produtor de filmes.
- Gaspode, o cão falante e inteligente que as pessoas desprezam.
- Mustrum Ridcully, o chanceler supremo dos magos na Unseen University.
Veredito: Se for ler Discworld na ordem de publicação, como eu, não precisa pular esse. Se estiver lendo em ordem aleatória, pode deixar esse mais para o final.
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