sábado, julho 14, 2018

Crítica: Sisco Vol 5 a 10

Gostei o suficiente dos quatro primeiros álbuns para ficar aguardando uma promoção para comprar mais. Quando a promoção veio, não resisti e comprei os seis volumes disponíveis. Como nos anteriores, cada história ocupa dois volumes e a arte é excelente (em paisagens, cenas de ação e nas aparentemente inevitáveis cenas de sexo).



O volume 5, Kalashnikov Diplomacy, foi o que mais gostei até agora. Talvez pelo fato dos adversários de Sisco serem indiscutivelmente maus (lembrando que Sisco é um personagem moralmente contraditório) e por uma breve passagem pela história passada de Sisco e a presença da irmã dele na trama. Este volume (e o seguinte) se passa nos EUA, o que garante algumas paisagens interessantes.


"Negotiation by 9mm" foi um pouco frustrante. Em parte pela conclusão não muito favorável a Sisco (bem agora que estava torcendo incondicionalmente por ele) e em parte por uma trama cada vez mais complicada e não totalmente resolvida.

Não gostei muito de "Murphy's Law" e "In the national interest". O comportamento de Sisco é irritante, mesmo levando em conta os acontecimentos dos volumes anteriores. Novamente a trama é exageradamente enrolada, mas pelo menos é bem concluída.

"Black Gold" e "Maori Blues" se passam três anos depois dos volumes anteriores. Sisco aparece um pouco mudado, mais humano, menos histérico e até com um certo senso de humor. A trama em si é meio assustadora: governos e suas agências interferindo de forma violenta em uma concorrência na Austrália. Sisco é enviado após os agentes franceses se meterem em um tiroteio que pode tornar pública a interferência francesa; sua motivação, entretanto, é garantir uma operação de resgate para a sua antiga namorada.

Veredito

Fico indeciso em recomendar. A arte é excelente, mas a qualidade dos roteiros oscila bastante e provavelmente vai desagradar a muitos. Eu estou fisgado e vou aguardar ansioso novos volumes.

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