domingo, outubro 18, 2015

Crítica: Legion of Super Heroes - Enemy Rising

Mais uma coletânea de histórias da Legião. Qual versão da Legião? A chamada Threeboot. O que me chamou a atenção? A volta do roteirista Jim Shooter.


A Legião é um grupo que já passou por tantos reboots que até os fãs se perdem. A terceira incarnação principal (nas palavras da wikipedia) surgiu em 2004. Os heróis são mais ou menos os mesmos, com algumas alterações que enervaram muita gente (como Colossal Boy ser um gigante que encolhe ao invés de ser uma pessoa normal que cresce). O ambiente mudou radicalmente. No lugar da visão otimista do futuro da primeira versão ou do clima pesado do final da versão de 1994, temos uma sociedade repressiva onde a Legião é adorada como deuses por milhares de jovens (se bem que este aspecto não aparece muito nas histórias deste volume).

Jim Shooter foi o garoto prodígio, que aos 14 anos teve a sua primeira história da Legião publicada e criou partes fundamentais da mitologia da Legião na sua primeira passagem. Daí para frente, a sua carreira teve passagens conturbadas pela Marvel, DC e Valliant. Em 2007 ele voltou à DC para assumir o roteiro da Legião, as histórias nesta coletânea são as primeiras desta fase.

A arte de Francis Manpul é muito boa. Alguns personagens tem uma aparência meio "angulosa", mas as cenas são bem montadas e ricas em detalhes. Gostei principalmente das cenas de ação e de algumas paisagens.

O roteiro é que não me satisfez. A trama principal é confusa e parece não andar. Vários personagens tem as suas tramas particulares, mas elas fogem muito das caracterizações "clássicas" para o meu gosto. Chameleon Boy, por exemplo, foi reduzido a uma espécie de "bobo da corte". Alguns personagens importantes, como Cosmic Boy e Mon El, estão totalmente ausentes.

Veredito

Esqueça.

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