Resenha: Labirinto Verde (série disponível na Netflix)

Labirinto Verde é uma série Franco-Belga meio policial meio sobrenatural que tem as duas temporadas na Netflix.

Uma curiosidade sobre o nome: o nome original é "Zone Blanch", nos EUA a série é exibida como "Black Spot" (spoilers no link). Os dois nomes fazem menção à má cobertura de celular na floresta que ocupa a maior parte da região onde a série de passa (cobertura que melhora ou piora conforme as necessidades da trama, é claro).

A história começa com a chegada do esquisitão promotor Franck Siriani à fictícia cidade de Villefranche, curioso em porque a taxa de homicídios na cidade é seis vezes maior que a média nacional. A outra personagem principal é a chefe de polícia local, a major Laurène Weiss que tem um mistério no passado: foi achada adolescente na floresta e se lembra de quase nada antes disso.

A principal trama de fundo da primeira temporada é o sumiço da filha do prefeito, provavelmente sequestrada e mantida em cativeiro na floresta (como aconteceu com a Laurène no passado). Cada episódio começa com uma morte, que a polícia investiga e soluciona. Com isso vai se conhecendo os habitantes da cidade (que, é claro, são esquisitos e tem seus segredos).

A segunda temporada se aprofunda um pouco mais no mistério do passado de Laurène. O que me incomoda nesta série é a falta de um desfecho satisfatório, ou pelo menos um avanço significativo, nesta questão. Pouco é esclarecido e fica no ar se algum dia teremos mais uma temporada (a segunda foi ao ar em 2019).

As atuações são razoáveis, mas não brilhantes. Alguns pontos são esquecidos ao longos dos episódios (como as inúmeras alergias de Franck) e alguns personagens são meio que descartados. A atmosfera do local é o que gera a vontade de ver "só mais um episódio".

Veredito: Evite para não se frustrar (pelo menos até uma eventual confirmação de mais uma temporada).