domingo, abril 19, 2020

Crítica: Nemesis

Nemesis é um livro menos conhecido de Isaac Asimov, publicado em 1989 (3 anos antes de sua morte). É uma obra isolada das suas séries mais conhecidas, embora aproveite algumas ideias.


Em alguma ocasião que me foge à memória eu comprei o livro físico, Ficou pegando pó em uma prateleira e, em uma das minhas sessões de desapego dos últimos anos, acabei doando. No começo deste ano, ao rever uma lista antiga de livros a ler, batei uma certa vergonha de ter "entregado os pontos" e acabei comprando o eBook e colocando no começo da lista.

Nemesis não é uma obra prima, mas tem algumas ideias interessantes. É daqueles livros que, se você não tiver pesquisado antes (como foi o meu caso), você não sabe para onde está indo (e vou tentar não dar spoilers). A situação inicial é que a raça humana está dividida, a maior parte na superfície da Terra e o resto em estações em orbita da Terra ou arredores. Em uma destas estações (Rotor) é desenvolvida uma forma meio capenga de viagem a velocidade próxima a velocidade da luz, e a estação parte para um destino ignorado pelos demais. Mas não pelo leitor, que sabe que estão indo para a misteriosa estrela Nemesis. Após a partida, uma astrônoma em Rotor descobre que Nemesis provavelmente está em rumo de colisão com o Sol...

Como é costume nas obras de Asimov, a caracterização dos personagens e os diálogos são fracos. Em consequência muita coisa soa forçada ou sem sentido. Grande parte da trama avança a base de longos diálogos explicativos. Em compensação o final me pareceu meio corrido.

Veredito: Dispensável.

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