Na virada do século eu me envolvi um pouco com a comunidade Microsoft, como um efeito colateral da minha busca por certificações (tem um pouco sobre isto nos posts antigos do blog). Já faz muitos anos que me afastei e parei de ir nos eventos. Ao ver o anúncio do Microsoft Tech Summit bateu uma certa curiosidade e acabei indo (ajudou bastante o evento ser gratuito).
Como a própria "tagline" (build your cloud and infrastructure skils) denuncia, o foco do evento foi cloud (no caso, Azure). O evento é um evento "global" da Microsoft e está fazendo um tour por várias cidades. Não surpreende usarem as mesmas apresentações (em inglês) e até os mesmos apresentadores, mas me surpreendi em ver parte do pessoal de apoio orientando em inglês os participantes que estavam entrando no auditório para a abertura.
Uma outra coisa curiosa foi falarem muito mais em Linux que em Windows em diversas palestras. Não faltaram demos com Linux, iPhone e Mac. Também teve muita menção a open source (o que, não custa lembrar, não significa necessariamente software livre).
Impressionou a sala do laboratório para hands-on: 25 mesas, cada uma com quatro computadores Surface. Demorei um pouco para entender o mouse: ele liga quando você curva o mouse. A atividade em si não teve muita graça: seguir um passo a passo bem detalhado que incluia preencher umas configurações chatinhas e depois jogar tudo fora.
As palestras em si, salvo umas poucas exceções, foram medianas. Muito blá-blá-blá marketeiro e demos do tipo next-next-finish.
Agora que me deem licença, que eu vou refazer as minhas aplicações como microservices rodando sob .Net Core para serem deployed em VMs no Azure através de containers.
Um comentário:
Também achei o Tech Summit mediano. A qualidade das palestras não foi lá essas coisas (com exceção de algumas de SQL Server 2016). Além disso, eu tinha montado minha agenda e duas palestras simplesmente sumiram, sem nenhuma satisfação, e eu tive que substituir por outras.
Postar um comentário