A infamosa capa acima é de uma coletânea (paperback) e comete o pecado de revelar quem é o vilão, o que é um relativo mistério ao longo da história. Atualmente está disponível nos EUA uma versão de luxo, com uma capa diferente, mas que também revela o vilão. Aqui no Brasil a coletânea foi lançada alguns anos atrás com a mesma capa do paperback sob o nome de "A Saga das Trevas Eternas". A primeira vez que eu li foi em 82, nos números avulsos:
Na figura acima falta o segundo número. Naquele tempo eu era obrigado a "caçar" as revistas nas bancas e este número escapou.
Um dos grandes desafios para os escritores da Legião é como utilizar e diferenciar os vários heróis. Paul Levitz se destaca principalmente por isto. Esta saga utiliza todos os heróis do time (e grande parte do elenco de apoio) e ainda encontra espaço para pequenas (mas importantes) caracterizações. São lembradas até mesmo algumas subtramas iniciadas anteriormente e que só seriam resolvidas mais tarde. E temos a tradicional eleição anual do líder.
São muitas cenas de ação e grandes batalhas. A arte é muito boa e a diagramação excelente. A divisão das páginas nos quadros muda constantemente, colaborando para o ritmo da história e o impacto das cenas mais importantes.
*** Warning: Spoilers Ahead ***
A história, como é de se esperar, é épica. Começa com estranhas criaturas (os Servos) roubando artefatos místicos. Mais adiante descobre-se que estas criaturas são clones deturpados e não-vivos de heróis do "passado" (em relação ao século 30, onde reside a Legião). Após várias batalhas a Legião consegue derrotar alguns dos Servos, mas o Mestre usa conhecimentos obtidos da mente de Mon-El para criar um poderoso exército. Não vou mencionar mais detalhes, para não estragar o resto das surpresas.
*** Fim dos Spoilers ***
Veredito: recomendado (imperdível para os fãs da Legião).
Nenhum comentário:
Postar um comentário