O princípio de funcionamento dos motores elétricos é o eletro magnetismo Quando uma corrente passa em um condutor, um campo magnético é gerado. A interação deste campo magnético com outros gera uma força (Força de Lorentz) que no motor é usada para gerar o movimento. Na maioria dos casos um motor possui um ou mais enrolamentos (que serão os eletro imãs) e um ou mais imãs permanentes (também é possível fazer motores usando somente eletro imãs). A variação da corrente nos enrolamentos fará com que eles alternadamente atraiam ou repilam os imãs permanentes, gerando um movimento contínuo.
Em um motor de corrente contínua simples, basta aplicar uma tensão para o motor girar, a variação da corrente será gerada internamente, de forma mecânica (motor de escovas) ou eletrônica.
Neste caso, controlar o motor pode se limitar a ligar e desligar a corrente que passa nele. Existem, porém, algumas considerações importantes:
- A corrente necessária para o funcionamento do motor pode ser alta. Isto significa, por exemplo, que não pode ser gerada diretamente por um sinal de E/S de um microcontrolador.
- O chaveamento que ocorre dentro do motor poderá gerar interferências elétricas que afetem o resto do circuito. Por este motivo, muitas vezes os motores possuem uma alimentação separada do restante do circuito.
- Como o enrolamento nada mais é que uma bobina, quando a tensão sobre ele é reduzida repentinamente surge uma corrente contrária (flyback). Embora esta corrente dure um período muito curto ela é bastante alta e pode danificar o circuito de controle. Para evitar isto, deve-se colocar diodos de proteção (diodo de flyback). Estes diodos devem aguentar uma corrente direta alta, baixa queda de tensão e uma rápida recuperação de tensão reversa. Os diodos ideais para isto são os diodos Schottky.
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