domingo, maio 10, 2020

Crítica: Mickey Mouse - Planet Of Faceless Foes

Chegamos ao volume 10 da coleção das tiras diárias do Mickey, cobrindo de 1948 a 1951.



Graficamente o volume é perfeito: acabamento primoroso, ótima qualidade de impressão das histórias e desta vez sem o problema de legibilidade das introduções.

Os roteiros é que decaem. Bill Walsh continua com ideias loucas, mas parece ir tateando ao longo da trama, abandonando ideias e descuidando da continuidade. A saída de Eega Beeva no quarto final do volume deveria devolver ao Mickey o protagonismo, mas ele está sempre sendo conduzido pelas bizarrices ao redor ao invés de ser um personagem ativo.

An Education for Eega

Uma inversão do começo das tiras: agora Mickey é a pessoa responsável. Após algumas gags, o roteiro muda para termos um vilão. O final é um pouco inesperado.



Pflip's Strange Power

A capacidade do cachorro do Eeega revelar a verdade atrai um inimigo muito especial.

Planet of theAints

Um dos pontos altos do livro. Eega leva Mickey para um planeta desconhecido onde eles tem que ajudar um povo que "perdeu a cara" (inclusive literalmente) ao ser conquistado pelos malvados Aints.


The Syndicate of Crime

Uma história com trechos interessantes, mas com uma trama que serpenteia entre ideias soltas.


The Mook Treadure

Uma aventura sem pé nem cabeça.


Mousepotamia

Logo no começo, a despedida de Eega. Para coadjuvantes do Mickey surgem os ratinhos da Cinderela...



Land Beneath the Sea

Mais maluquices... no final da história anterior Mickey cai num barco. O capitão inventou um aparelho para as pessoas ficarem embaixo d'água. O Mickey é forçado a testar, encontra sereias e por aí vai.


Tzig-Tzag Fever

E tome mais outra aventura alucinante. O Mickey está na selva, foi picado pela mosca Tzig-Tzag e um macaco irá levá-lo para onde tem a cura.


Veredito

Não recomendado. Este volume é para quem faz questão de ter a coleção completa.

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