Talvez seja somente implicação minha, mas me incomoda como grande parte das soluções "modernas" em software se baseiam no JavaScript. Quase toda a funcionalidade no lado do cliente das soluções web é baseada nele.
A minha "birra" começa pelo nome. O nome JavaScript é resultado de um concluio de marketing entre a Sun e a Netscape, a linguagem em si não está relacionada diretamente ao Java.
Uma grande parte do código JavaScript é gerada por ferramentas automáticas ou bibliotecas, deixando o programador mais afastado do código que vai ser executado.
E, na medida em que aumenta o uso, começam a surgir os bugs e as falhas de segurança.
A fundação Mozila liberou ontem a versão 3.5.1 do Firefox que fecha um buraco na compilação Just-in-time do JavaScript. Por que compilar JavaScript? Porque cada vez mais a velocidade de interação dos sites depende do JavaScript.
E leio hoje a notícia de um bug que é (ou foi) encontrado em quase todas as implementações de JavaScript. Para quem gosta de comparar desgraças, o bug existe em todas as versões do IE mas já foi corrigido no Firefox, Opera, iPhone e Chrome. Os piores efeitos ocorrem no Konqueror/Ubuntu onde o SO chega a reiniciar e em nos consoles Wii (c/Opera) e PS3, onde é necessário um hardware reset. Não chega a comprometer os dados da vítima, mas pode ser considerado um ataque Denial-of-service, principalmente se um mau elemento infiltrar o script em uma página de terceiros.
Por fim, é bom lembrar que alternativas como VBScript e ActiveX tem reputação ainda pior que o JavaScript.
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