domingo, outubro 06, 2024

Crítica: Daredevil Masterworks Vol. 8

Em um certo ponto, na primeira história que o Demolidor/Daredevil aparece neste volume, o narrador fala "Você se lembra do nome desta revista?". Algo irônico aqui, já que ele não aparece no primeiro terço do volume, que é todo dedicado a histórias da Viuva Negra. E este não é o único problema...


As histórias da Viuva Negra não se detacam muito. E as primeiras histórias com Demolidor são bem ruins. Primeiro um história em duas partes, em algum país da américa latina, com uma conclusão fraca. Depois uma história em Demolidor, Homem Aranha e Namor trocam sopapos sem motivo, até que Homem Aranha e Namor são teletransportados e Demolidor esquece o que aconteceu... Se alguém quiser saber do que se trata, a história continua na revista do Namor (que eu não pretendo ir atrás).

Aí começa (de uma forma não muito auspiciosa) uma saga onde diversos inimigos agem de forma esquisita sob os comandos de um misterioso Mr Klein, por sua vez comandado por alguém ainda mais misterioso. No decorrer desta saga, como parte dos planos do ente misterioso, Demolidor a Viuva Negra se encontram. É aquela trama típica dos super-vilões Marvel com planos super complicados que vão dando certo apesar de altamente improváveis, até o capítulo final. E este capítulo final decepciona, com uma solução "Deus ex machina". A boa notícia é que isto acontece na última história deste volume, não me obrigando a iniciar já a leitura do próximo.

Ah, em paralelo com tudo isso tem o dramalhão oriundo da separação entre Demolidor e Karen Page.

O que sobra de bom é a qualidade da arte (a maior parte do tempo) e das cenas de luta.

Veredito: só mesmo para completar a coleção.


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