sábado, março 17, 2018

Crítica: Mickey Mouse - Rise of The Rhyming Man

Este é o volume 9 da coleção das tiras diárias do Mickey, cobrindo de 1946 a 1948.


O acabamento continua primoroso e a qualidade de impressão das história continua ótima, mas novamente encontrei problema com a legibilidade das introduções de cada história. Neste caso o azul claro do fundo não dá contraste para o texto em branco.

Na parte de roteiros, temos uma novidade: Eega Beeva (aqui no Brasil chamado de Esquálidus). O roteirista Bill Walsh cria um novo companheiro para Mickey, mais pirado que o Pateta e com poderes assombrosos. Quem pouca aparece nas tiras é a Minie, que vinha sendo companheira quase constante das aventuras..

Histórias Curtas
 
Enquanto Walsh e Gottfredson definiam os detalhes do novo personagem, a tira prosseguiu com histórias curtas de uma a duas semanas. Várias histórias giram em torno de crises de identidade, em sintonia com o sentimento da América pós guerra.

Uma das várias transformações do Pateta


The Man of Tomorrow

A introdução do esquisito Eega Beeva, vindo do futuro. Ao longo desta história e das seguintes (Flip the Thnucle-Booh, The Santa Claus Bandit e The Kumquat Question) seus poderes e suas reações ao cotidiano vão aumentando.

A primeira aparição de Eega

Flip é o animal de estimação de Eega. Ou será o contrário?

The Atombrella and The Rhymin Man

A tensão da Segunda Guerra é agora substituída pela Guerra Fria. Rhyning Man é um espião, que quer roubar a Atombrella, a defesa contra a bomba atômica criada por Eega. Esta história oscila entre vários gêneros: ficção científica (não muito), ação, comédia e um pouco de drama. Dá a oportunidade a Mickey de mostrar a sua iniciativa e heroísmo de histórias passadas e recuperar um pouco do protagonismo que foi roubado por Eega.

O Rhyming Man é impiedoso até com seus asseclas
Veredito

Imperdível.

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