No final do livro anterior (que eu resenhei aqui), Tarzan descobre que sua mulher está viva e parte atrás dela. No início deste livro Tarzan já concluiu que ela pode ter sido levada apenas em uma direção e atingiu uma área isolada após atravessar uma imensa região árida coberta por espinhos e um pântano insalubre.
É nesta terra, que os nativos chamam de Paul-ul-Don onde Tarzan encontra estranhos humanoides com rabo, criaturas pre-histórica e, finalmente, Jane. Burroughs cria não apenas uma, mas três raças de humanoides, os Ho-don (de pele branca e sem pelos), os Waz-don (de pele escura e peludos) e os Tor-o-don (mais primitivos e selvagens). Hábitos e costumes dos Ho-don e Waz-don são bastante detalhados. Tarzan acaba se envolvendo com disputas políticas das duas raças, principalmente dos Ho-don.
Somente na metade do livro Jane aparece. Como nos demais livros, sua beleza desperta a cobiça de seus vários captores. A partir daí a narrativa é dominada pelos desencontros entre Tarzan e Jane, à medida em que ela vai mudando de captores.
Ao longo de toda história Tarzan demonstra não somente a sua imensa força e astúcia, mas também sua nobreza e até mesmo seu lado filosófico.
A ação é quase ininterrupta, repleta de momentos de suspense (talvez por ter sido publicada inicialmente em partes) e tem algumas reviravoltas na trama que podem surpreender os leitores.
O texto completo (em inglês) pode ser encontrado no Projeto Gutemberg e no ManyBooks (com mais opções de formato para leitores de ebook).
Veredito: Fortemente recomendado.
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