Em um lance aguardado há algum tempo, a Google anunciou no início da semana o Google eBooks e a Google eBookstore.
A Google vem digitalizando livros há bastante tempo, um empreendimento envolto em polêmica pelo fato da Google ter digitalizado livros cujos direitos autorais não estão claros (os chamados "orfãos") e estar tentando um acordo que lhe daria acesso praticamente exclusivo a estas obras (algumas notícias a respeito aqui e aqui).
O serviço de venda de livros está sendo descrito pela Google como "aberto", notadamente pelo fato da Google não estar vendendo um leitor de eBook. Os livros podem ser lidos diretamente na internet, no iPad e dispositivos Android (através de aplicativos da Google) e em alguns leitores de eBook (como os da Sony e o Nook). A grande falta na lista de dispositivos suportados é o Kindle (por enquanto?). No momento a loja está restrita aos EUA.
Curiosamente o iPad é hoje quem tem acesso às três lojas mais badaladas: Amazon, iBooks e Google eBooks. O The Register fez um teste rápido das três opções e deu vitória para a Amazon, por ter uma melhor seleção de livros e um aplicativo de leitura mais eficiente. A Apple leva a pior, com menos opções na loja e um aplicativo que não os agradou (a sua experiência pessoal pode ser diferente!).
O que não impediu Steve Jobs de alardear na metade do ano que a Apple já tinha entregue* 5 milhões de livros, sendo responsável por 22% das vendas de eBooks (ver foto aqui) das editoras participantes do iBooks (grifo meu, isto estava na fala de Jobs não na tela).
* Em todas as opções existe uma grande quantidade de textos grátis, como os encontrados no Projeto Gutenberg. Existem também amostras grátis, o que torna as estatísticas de "entregas" (downloads) menos relevantes do que podem parecer em um primeiro momento.
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