quinta-feira, março 16, 2017

Corujando: 23a Competição Baja SAE Brasil

Após um ano de ausência, no final de semana passado acompanhei um pouco a competição Baja SAE Brasil. A crise afastou alguns patrocínios e desde o ano passado a prova está sendo disputada na FATEC de São José dos Campos, mas o interesse dos alunos de engenharia só aumenta - este ano teve o recorde de 88 carros inscritos.

Chegada do Enduro

Devo admitir que o meu pique não foi o mesmo da época de 2012 a 2014. Em parte pelo meu filho agora estar trabalhando na organização (foi um dos juízes) ao invés de participando em uma das equipes. Em parte talvez seja o peso da idade... O fato é que eu assisti somente a prova do Enduro (e ainda cheguei atrasado para a largada) e passei a maior parte do tempo na sombra (o calor estava forte). Mesmo assim tirei algumas centenas de fotos.

Quem quiser saber mais sobre a competição pode olhar os posts antigos aqui no blog e o site oficial. Este ano estrearam um site com resultados não oficiais em tempo quase real. Mesmo com alguns bugs (como quando alguém digitou o tempo zero para um dos carros que não completou a prova de aceleração e ele foi considerado o vencedor), foi algo muito útil para as equipes e para a torcida. Torcida bastante animada, principalmente considerando o Sol e a distância de algumas universidades.

No resultado final, destaque para a Universidade de Pernambuco que abocanhou o 1o e 3o lugares. A Universidade Federal de Minas Gerais ficou com a 2a colocação. Se a regra dos anos anteriores continuar valendo, as três primeiras universidades (Pernambuco, UFMG e FEI) devem ir para uma prova mundial.

A minha alma mater foi bem, mas não repetiu o brilhantismo do começo da década: um carro ficou em 12o e o outro em 25o. Os resultados nas provas foram inconsistentes demais para conseguir chegar ao pódio. O Poli Atlas teve o melhor relatório de projeto e ficou com o segundo lugar na velocidade e aceleração. Entretanto, a equipe não conseguiu se classificar para a final de apresentação de projeto e enfrentou grandes problemas no Enduro (completou metade das voltas do vencedor). O destaque para o novato Poli Cronos foi ter conseguido a nona posição na prova de tração, que normalmente é prejudicada pela enfase em velocidade e aceleração. Entretanto ele quebrou logo no começo da prova do Enduro e só acumulou 6 voltas.

A pista do Enduro era bastante complicada e teve uma boa quantidade de quebras e pequenos acidentes. Um deles foi na minha frente, com um carro tombando de lado em câmera lenta (não tirei fotos, estava mais preocupado em dar espaço para o pessoal da organização conferir que o piloto estava bem e levantar o carro). Apesar das condições precárias para reparo (na pista os carros só podem ser consertados pelo piloto e uma pessoa de apoio), muitos carros foram consertados e retornaram à prova (às vezes para quebrar de novo pouco depois).

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