Placa montada |
O circuito a montar é o seguinte:
É basicamente o esquema do Pedro, com as principais alterações feitas no circuito de acionamento dos planos dos LEDs (que vimos na parte 1). O ATmega utiliza um cristal de 16MHz e conterá o bootloader do Arduino. Como a atualização do software não será frequente, a programação exigirá um conversor USB TTL ("cabo FTDI") externo.
Um detalhe (não muito importante nesta aplicação) está na ligação do pino AREF. Este pino apresenta a referência utilizada para o conversor analógico digital (ADC), que pode ser uma tensão externa, a alimentação (AVCC) ou a referência interna. No caso de uma tensão externa, não deve ser selecionada as outras opções para não ocorrer um curto. No circuito do Pedro o pino AREF está ligado à alimentação, o que é redundante (pois o mesmo resultado pode ser obtido por programação). Quando não se usa uma referência externa, a ATmel recomenda colocar um capacitor para terra, que é o que eu fiz. De qualquer forma, isto é irrelevante pois não vamos usar o ADC (nem sobrou uma entrada para isto).
Um 7805 é usado para gerar a alimentação de 5V a partir de uma tensão externa (uma bateria de 9V ou uma fonte DC entre 7.5 e 15V). Eu sempre fico em dúvida quanto as capacitores a usar na entrada e saída do 7805, segui os valores sugeridos no datasheet.
A montagem foi feita em uma placa padrão (do tipo ilha); um soquete foi usado para o ATmega. A disposição é bem semelhante à do Pedro; as mudanças foram para aproveitar mais os terminais dos resistores e capacitores nas conexões.
As fotos abaixo mostram algumas etapas da montagem.
A minha técnica de interligação é diferente da do Pedro: ele usou fios descapados retos (sempre que possível), construindo algo parecido com trilhas. Eu tenho o costume de usar fios de wire wrap, o que fica parecido a um ninho de rato.
Na próxima parte vamos escrever um software para testar esta montagem.
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