sábado, fevereiro 28, 2015

Crítica: The Phantom - The Charlton Years Volumes 1 a 3

Continuando a coleção completa do gibis do Fantasma, estes três volumes da Hermes Press trazem as revistas publicadas pela Charlton Comics.


A Charlton Comics tem um história muito interessante. Os seus donos se conheceram na prisão, onde um deles cumpria pena por publicar revistas com letras de música sem os devidos direitos autorais. A Charlton costumava pagar menos por página que outras editoras, mas era muito mais flexível e muita gente que ficou famosa começou a sua carreira lá.

Ao assumir a publicação do Fantasma, eles continuaram a numeração das editoras anteriores, porém pulando o número 29. O primeiro volume cobre os números 30 a 37, o segundo do 38 ao 47 e o terceiro do 48 ao 56.

A qualidade da arte é boa. Uma das características dos quadrinhos da Charlton são os textos nos balões, feitos com uma máquina de escrever especial.

Já a qualidade dos enredos deixa a desejar. Os primeiros números contém uma ou duas histórias, mas a partir do número 37 são sempre três histórias curtas. O roteirista Joe Gill, que assume a partir do número 39, parece ter dificuldade com isto. O resultado são histórias com início e fim bruscos. A sensação no início é que você entrou no meio do filme e alguém resume com má vontade o que se passou antes. E a final é que de repente o autor se viu na última página e terminou do jeito que deu.

O terceiro volume me pareceu o pior. Algumas histórias são bem sem noção e várias repetem a mesma trama básica.

Veredito

Não recomendados.

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