sábado, janeiro 27, 2024

Crítica: Detetive Forst (série na Netflix)

Mais uma série de detetive na Netflix, desta vez polonesa e com apenas seis episódio. Crimes misteriosos (e violentos) acontecem na cidade de Zakopane e o detetive Forst tenta resolvê-los. Aqui estão os meus comentários (tentando não exagerar no spoilers).


Existe muita coisa em comum entre estas séries policiais que tenho visto: o principal investigador é da polícia, mas é uma pessoa estranha, com problemas e traumas passados (normalmente associados aos crimes). Dá para ter uma certa empatia com o personagem, mas não muita. Ele tem uma relação tensa com o chefe de polícia (não ajuda o fato de estar transando com a filha dele) e, a partir de um certo momento, se torna o principal suspeito.

Esta série tem bastante violência e um pouco de sexo e nudez, mas a parte visual não me pareceu muito consistente. Num dos episódios ele vai para uma cidade vizinha num local que lembra os filmes de James Bond (mas com um ambiente sadomasoquista). A partir deste ponto Forst se torna indestrutível, sobrevivendo a surras e quedas.

Os personagens secundários poderiam ser interessantes, se a série dedicasse mais tempo para explorá-los. Fica a sensação de várias sub-tramas que não se realizaram.

Uma coisa estranha é que várias vezes aparece na tela a indicação da altitude onde a cena se passa. Por alguns segundos isso parece importante para a solução do mistério, mas é imediatamente descartado.

A trama é terrivelmente complexa e cheia de reviravoltas. Entretanto, a revelação do criminoso não tem todo o impacto que eu esperava. E quando se chega ao episódio final, não temos o esperado encerramento, muito fica aberto ou mal explicado (vai ter mais uma temporada?).


Veredito: Não perca o seu tempo com esta série.


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