domingo, novembro 27, 2022

Crítica: Andor (1a Temporada)

Depois da decepção que foi "Obi-Wan Kenobi" (estou devendo uma crítica dessa), demorei um pouco para me animar a assistir mais esta série derivada de Star Wars. Um prequel de um prequel, o que de bom pode sair disso? Spoiler: uma obra de arte.


O ponto de partida da série é contar o que aconteceu com Cassian Andor nos cinco anos antes de Rogue One. Uma descrição tão enganadora quando dizer que Rogue One resolve um furo do roteiro de A New Hope.

Andor é diferente das outras séries baseadas em Star Wars. É focada em personagens, situações, motivações e interações. Com isso pode parecer meio devagar nos primeiros episódios, mas logo você vai se sentir preso à trama.

Nesta primeira temporada não tem nenhum personagem famoso, nenhuma menção à Força, nenhum sabre de luz. Mas tem fotografia e som primorosos, do tipo que enriquece a trama sem chamar a atenção para si própria. E boas atuações dos atores (e não somente dos principais).

Não tem aquela coisa de "os rebeldes são o Bem e o império é o Mal". Você vai se pegar reavaliando as decisões dos personagens dos dois lados.

Ao contrário de outras séries, aqui não há ação gratuita quase interrupta. Pelo contrário, os trechos de ação (poucos mas marcantes) precisam ser "ganhos" atravessando longos períodos de tensão crescente (o episódio final é preciso nisto).

Veredito: Imperdível.


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