sábado, fevereiro 10, 2018

Crítica: Saga

Saga é uma multipremiada história em quadrinhos que vem sendo publicada desde 2012. Eu comecei a ler no ano passado, através das coletâneas de seis exemplares em formato digital (cada coletânea é chamada de um "volume" e corresponde a um arco da saga).



Saga conta a história de Alana e Marko, em grande parte narrada pela filha deles (Hazel, que nasce no primeiro número). Se passa em um universo mágico e muitas vezes surreal, povoado por criaturas estranhas. Combina elementos de ficção científica, fantasia e romance.

Izabel é a primeira babá de Hazel. E também um fantasma.


Alana e Marko pertencem a raças diferentes, ela possui asas e ele possui chifres. As duas raças são nativas de um planeta e sua lua e estão em guerra há muito tempo. Para poupar as suas terras natais, a luta foi levada a outros planetas, envolvendo outras raças. Para os governos, o fato deles terem se apaixonado (e pior, terem procriado) é uma afronta e um perigo, portanto não poupam esforços em fazê-los desaparecer. Alana, Marki e Hazel precisam fugir e tentar se esconder.

Marko é um pacifista - quando a família não é ameaçada

A história possui partes bem violentas e uma forte componente sexual (às vezes explícita), o que gerou algumas controvérsias. Mesmo quando não é graficamente violenta ou sexual, a narrativa é forte. Algumas raças e personagens são totalmente surreais, como os Robôs (com corpo humanoide e uma tv/monitor como cabeça) e The Stalk (com uma aparência que mistura mulher e aranha).

O que segura esta salada toda? A narrativa afiada de Brian K. Vaughan e a bela arte de Fiona Staples. Por mais loucas que sejam, as histórias mexem com algumas emoções básicas de todos nós.

Veredito

Recomendado, a não que você tenha algo contra violência, sexo e pirações visuais.

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