Resenha: Top Traitor (Modesty Blaise vol 3)

Continuando as histórias de Modesty Blaise, chego ao terceiro volume. Neste ponto Modesty já é uma HQ consagrada, com personagem e estilo bem definidos. Mesmo assim as três histórias deste volume trazem algumas surpresas.



Top Traitor

Sir Tarrant, o homem que recrutou Modesty, desaparece e passa a ser suspeito de traição. Nas palavras do autor, esta história mostra que Modesty é uma pessoa independente e não uma mera agente inglesa e possui um afeto muito grande por Tarrant.

A história avança com um ritmo forte, passando pela identificação do verdadeiro traidor e do responsável pelo rapto até chegar na libertação de Tarrant e o confronto decisivo como bandido.

The Vikings

Esta é uma história curiosa, mas prejudicada pela má qualidade da reprodução. Não sei se foi problema com os originais, da gráfica ou algo específico do meu exemplar, mas as figuras estão excessivamente escuras e ligeiramente borradas, impedindo apreciar os traços precisos de Jim Holdaway.

O vilão da história ase considera um viking moderno. Mais interessante que ele é o motivo do envolvimento de Modesty e a visão de relance do passado criminoso dela.

The Head Girls

Este é o ponto alto do volume, na minha opinião. Vilões esquisitos e malvados e uma boa dose de violência lembraram-me das histórias de Dick Tracy. Já os aspectos de espionagem e a sensualidade de Modesty (principalmente na parte final) evocam James Bond. No conjunto, uma história daquelas que a gente começa a ler e não consegue largar.

Veredito

Recomendado, apesar da qualidade oscilar um pouco.